A arquitetura é uma exceção.

O Villa Unika reproduz o sossego dos palacetes do Estoril de tempos imemoriais.

Numa relação de reciprocidade com o horizonte marítimo, o seu traço homenageia as tendências contemporâneas da distinta arquitetura portuguesa. Contudo, é nos detalhes de luxo, pensados ao pormenor pelo prestigiado Arquiteto Frederico Valsassina, que este projeto se diferencia e eleva o estilo de vida dos seus moradores.

Um paraíso exclusivo virado a sul, que recebe de frente a luz que caracteriza Portugal, onde o potencial excecional de cada dia é tão vasto como o oceano.

Atelier Frederico Valsassina Arquitetos

“A Villa Unika situada na pitoresca Vila do Estoril onde outrora existiu o “Passo do Caçador” desfruta de soberbas vistas sobre a Baía de Cascais e o Tamariz, sendo que todo o projeto teve em consideração a memória do “habitar e viver na Linha.”

As constantes intervenções arquitetónicas efetuadas nos últimos anos, conferiram ao local diferentes imagens tipológicas, sendo de certo modo difícil afirmar com algum rigor as características da envolvente. Mesmo assim, a intervenção procura integrar-se morfotipologicamente nas construções envolventes sem considerar os edifícios dissonantes. Os edifícios propostos são integralmente ocupados por habitação multifamiliar dividida por cinco blocos, três deles localizados na zona norte do terreno com três pisos, mais um recuado, e dois blocos a nascente e poente com dois pisos e piso recuado, exponenciando a integração da intervenção com as construções vizinhas e criando a possibilidade de todos usufruírem de vistas sobre o mar.”

“A intervenção procura relacionar-se tipologicamente com a envolvente; nesse sentido, há uma separação formal entre os edifícios que se relacionam com a frente da Avenida Marginal. A área central do empreendimento é ocupada por uma piscina comum que enquadra os edifícios e privilegia as vistas e a exposição solar.

Toda a intervenção é enquadrada por uma forte mancha verde envolvente, que é complementada pela solução de varandas, e pelas sebes dos pisos térreos de separação entre apartamentos e áreas comuns, conferindo um diálogo coerente entre o construído e a estrutura verde existente e proposta.

Todas as áreas envolventes dos edifícios são compostas por uma diversidade de zonas com espaços verdes, vocacionadas para a utilização comum, surgindo de forma adjacente aos percursos pedonais previstos e seguindo a lógica geométrica e compositiva das áreas privadas. Os pavimentos exteriores serão efetuados de modo a permitir a fácil circulação do peão, mas sempre executados de modo a garantir a permeabilidade do terreno. Os estacionamentos e os seus acessos foram pensados em não interferir com os espaços e as zonas pedonais.”

“Os espaços privados assentam no mesmo conceito de sebes de proteção visual e na estruturação de áreas programáticas de uso privado, utilizando para esse fim estruturas mais leves, que podem passar pela utilização de trepadeiras integradas em paliçadas.

Procura-se, assim, com a proposta apresentada, dar resposta às necessidades de todos os utilizadores e da sua agradável utilização e harmoniosa convivência, a segurança
e a privacidade dos futuros utentes foi uma premissa fundamental do projeto.”

Arquiteto Frederico Valsassina